PERGUNTA DE BLOG:
A
educação de básica de Senador Sá a pouco tempo estava classificada na
cor vermelha e hoje chegou a cor verde, segundo estatísticas medidas
pelo governo estadual. Tendo como base os seus conhecimentos nessa área
e a realidade de nosso município podemos realmente afirma que a
educação está no verde? O que realmente melhorou e o que ainda falta
para nosso município ser considerado tanto na teoria quanto na prática
com uma educação de qualidade?
P/ Sampaio Marx, Celia Elias, Pirelly Monteiro e Emmanoel Hilária Soares.
Desde já grato pela atenção!
OBS: A atual secretária Celia Elias e o atual diretor Emmanuel Hilário ainda não responderam.
RESPOSTA: Professor, ex-secretário de educação Sampaio Marx
Jackson Souza,
obg pelo espaço... Desde 2009 quando assumimos a SME, tivemos o
compromisso de melhorar os indicadores de qualidade na alfabetização,
base sustentável de qualquer etapa de ensino, o que o PNE chama "o ciclo
de alfabetização": dos 6 aos 8
anos (isso sem falar na pré-escola - 4 e 5 anos - que tbm consideramos
base para tal etapa). Pois, como todos sabem, tivemos o pior resultado
no Spaece-Alfa, em 2007, na gestão do Sr. Rui Aguiar: 57,7 (condição não
alfabetizado)... E quando assumi o cargo de Secretário da pasta, em
2009, vi de perto a realidade, que condizia com os índices mostrados na
avaliação externa... E de lá pra cá, creio que a Profª Célia, que na
época era Coordenadora de Ensino, hoje SME, confirma o que estou dizendo
publicamente: fizemos um trabalho de base, toda a equipe: diretores,
coordenadores, superintendentes, técnicos da SME e, sobretudo, os
professores, protagonistas da história. E conseguimos melhorar, aos
poucos, o desempenho de nossas crianças quanto à compreensão leitora no
Spaece-Alfa, graças ao acompanhamento e suporte pedagógico de um
programa chamado PAIC, criado em 2008 em virtude dos baixíssimos índices
de alfabetização de nossas crianças aos 7 anos em todo o Estado. Em
2009 subimos para o nível suficiente (verde claro) e em 2010, demos um
salto: nível desejável (verdão), com escola Nota 10, a EEIF Francisco
Alexandre de Carvalho e, agora em 2012, a história se repete. Quem não
acreditar, é só ir e avaliar os meninos que dão show de leitura em sala
de aula, são leitores fluentes, porque eu os acompanhei de perto, com os
pés no chão. E hoje, que é a mesma equipe, creio que não se acomodou,
pelo contrário, arregaçou as mangas e deu um resultado cada vez maior
nos dois últimos anos: 2011 e 2012. Mas afirmo que a gestão municipal,
desde 2009, vem investindo na Política de Alfabetização de Crianças:
formação de professores, aquisição de material didático do PAIC em
parceria com a SEDUC e sobretudo a gratificação de desempenho para o
professor alfabetizador. Ah e não posso esquecer que, no município, a
equipe de alfabetizadores tem um nível satisfatório, daí os resultados
satisfatórios (relação de CAUSA-CONSEQUÊNCIA). Como sempre se diz: "o
professor alfabetizador é quem dá o resultado na sala de aula!" Nesse
sentido, reafirmo que conheço a Política de Alfabetização, nessa etapa
da educação básica, como testemunha, e me coloco à inteira disposição
para discutir essa temática, sem deixar de ser um educador, com
propósitos claros e definidos! Abraço.
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